Cadeira elsior-coutinho
Não é de hoje que os nossos narradores e comentaristas de futebol dão a uma partida da modalidade a feição de uma guerra, e isto eu vim observar mais atentamente já num destes dias pandêmicos, quando via na TV um clássico do nosso chamado “esporte bretão”. Acho que um sujeito vindo de outro planeta e que não tivesse informações razoáveis sobre esse esporte mas que entendesse a linguagem dos profissionais midiáticos do setor, diria que ali se travava uma verdadeira guerra, melhor dizendo, uma batalha campal – visto realizar-se em campo aberto. E quando digo que não é de hoje […]
A historinha a seguir, aqui recontada com discretíssimos adornos, é verdadeira e me foi contada mais de duas vezes, e sempre a meu pedido, por minha Madrinha Nair, lá no meu velho e bom Monte Alegre, povoado coelhonetense de grande parte da minha doce infância, e onde, sempre que possível, vou passar os Dias Grandes da Semana Santa. As irmãs Sabina e Juliana, negras vistosas, carnudas, pele lisa e brilhosa, eram rezadeiras de prestígio (não se confundindo com curandeiras) e muito requisitadas para orar e cantar em novenas, Santos Reis, Natal, visitas de 7º dia a sepulturas e, principalmente, velórios […]