Anos atrás, o emérito pesquisador Luiz de Mello, numa iniciativa louvável e digna, resgatou um material de valiosa importância jornalística e histórica, publicado nos anos 1950, na imprensa de São Luís, sobre variados assuntos da vida maranhense. Luiz de Mello reteve aquele material sob o seu poder até o dia em que a Academia Maranhense de Letras manifestou o empenho de transformá-lo em livro, para que as novas gerações usufruíssem de um maravilhoso manancial de informações sobre nossa terra e de nossa gente, da autoria de um dos maiores historiadores do Maranhão, professor Jerônimo de Viveiros. Estribado na Lei de […]
Aqui, hoje, mais uma vez, eu quero e devo cumprir um dos meus deveres de cidadão brasileiro, especialmente nordestino e maranhense puro, após escrever este artigo e publicá-lo e para elogiar a iniciativa da Academia Maranhense de Letras, representada por seu digno presidente dr. Benedito Bogéa Buzar, ao determinar a publicação da “Coleção Biblioteca Escolar.” Diante desse fato tão importante e de elevada repercussão positiva para muitos brasileiros, maranhenses, crianças, jovens, adultos e idosos, eu me sinto muito feliz, pois estou assim contemplando as grandezas das inteligências e das culturas de muitos Imortais na construção da literatura para eternidade. Aí […]
Artigo publicado no jornal O estado do Maranhão No começo era a Monarquia, sob a qual vivemos muitos anos, embora nem mesmo se conhecesse o rei, de tão longe que este ficava. A vida era difícil, mas dava pra levar numa boa até mesmo porque, nessa época, não havia Faustão, rede social e nem dupla de música sertaneja.Tudo começou a melhorar depois que o imperador nasceu aqui. Era um sujeito culto e generoso que queria o bem do país, mas, assim como Cristo, não conseguiu agradar todo mundo. Escorraçaram o velhinho e implantaram a República e, com ela, a Democracia. Tinha tudo para dar certo, mas, […]
O reencontro com o artista plástico e dançarino Mondego, que ficou dez anos sem falar e agora diz que é anjo, mas também demônio A última vez em que nos encontramos, quase uma década atrás, no Centro Histórico de São Luís, ele estava cumprindo o voto de silêncio que se impusera desde o começo do milênio. Num dia qualquer do final do ano 2000, decidiu que não pronunciaria mais nenhuma palavra, nem mesmo sozinho. Ninguém mais ouviria sua voz. E, então, mergulhou num silêncio impenetrável que durou mais de dez anos. Comunicava-se com gestos econômicos, para tratar apenas do essencial […]
O último livro que o escritor Bernardo Almeida escreveu e deixou para a posteridade recebeu o título de “Éramos felizes e não sabíamos”. Pelo retumbante sucesso da primeira edição, lançada em 1989, mereceu a reedição pelo SIOGE, em 1992, em cujas páginas o autor registra de modo brilhante os momentos memoráveis vividos ao longo do tempo, ora tranquilos, ora tumultuados. Bernardo Almeida ainda envidou esforços para publicar o livro pela terceira vez, ato não materializado pelo lamentável desaparecimento do autor da obra, que deixou São Luís mais triste e mais pobre, em se tratando de um intelectual que amava a […]
O primeiro presidente da Academia Maranhense de Letras foi José Ribeiro do Amaral, no período de 10 de agosto de 1908 a 30 de abril de 1927, quando faleceu. Ele nasceu em São Luís, capital do Estado Maranhão, em 3 de maio de 1853. Viveu, portanto, 74 anos. Ele é o fundador da Cadeira nº 11 da Academia Maranhense de Letras, cujo patrono é João Francisco Lisboa e, hoje, é seu ocupante José Ribamar Ewerton Neto. Ele foi membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Era catedrático de Geografia e História no Liceu Maranhense, do qual ele foi dirigente […]
Gilmar Mendes, ministro do STF, em recente entrevista, no domingo, 15/9, a respeito de suas posições, corretas, penso, adotadas em suas decisões no STF, se se tem em conta a necessidade de se defender o Estado democrático e de direito, mostra porque ele foi (e)levado à condição de membro mais odiado daquele Tribunal pelas hordas bolsonaristas de extrema direita. A entrevista revela a bagunça institucional em que estamos metidos. Por escassez de espaço, restrinjo-me a apreciar poucos tópicos nela contidos. Ao falar sobre o ministro da Justiça, Moro, ainda popular, e sobre a possibilidade de a sua popularidade ter influência […]